
O Jardim das delícias terrenas
No centro do jardim,
fica a fonte da vida.
Homem e mulher que anda na estrada perdida,
com um e o outro,
e suas belezas desprovidas.
Colhem frutos divinas moças
Comem tão brutos como criaturas,
um anjo que ressoa seu pecado,
na danação de sua catança,
os homens, as moças.
Cavalgando ao lado da amada,
como Adão que Eva tentara,
com morangos de um Deus
que nunca os privara.
O luxo que sai,
vem do cheiro do amor
que nasce de um ribeiro,
a delícia que aflora o corpo
à margem do espírito morto.
Sobre um tema de Bosch
Donna
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