...Vivere...

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terça-feira, dezembro 28, 2010

Amar, amar, amar...



Meu interior se abriu!

Não, não amo pelo que passou.
Não amo pelo que é.
Não amo pelo que iria ter.

Livre para amar, novamente! Assim me sinto agora.
Donna
Sobre um tema do presente

quarta-feira, dezembro 22, 2010



Vivere,
perche non morire.
E se Partirò...
Sarò di te,
Mio grandi amore.

Vivere,
l'anima dire.
Ascolta tuo cuore...
Per non morire mai,
insieme, io trovo dentro di me.

Donna
Sobre um tema de uma vida.
22/12/2010


"A espera,
árdua, sem pensar.
O amor se trai."

Donna
22/12/2010


Um dia,
acordo, penso.
Recordo tua face a me olhar...
E dentro do meu tempo, choro.
Olhando o céu branco que cobre minha face,
lembro-me: "A vida é um sonho".

Donna
2010

segunda-feira, dezembro 13, 2010


"Como é bom ouvir o som do barulho.
E do barulho, distinguir o melhor som."

Falsa Esperança


Penso, porque espero.
Espero, porque quero.
Quero, porque vejo.
Vejo, mas não me mexo.

Espero, mas quero agora.
Vejo, mas não alcanço.
Quero, a qualquer hora.
Penso, e só me canso.

Quero, ver na hora.
Vejo, mas não o agora.
Penso, em passar a bola.
Espero, e ja virei senhora.

'Vejo, e a luz se vai.
Penso, e não luto mais.
Espero, mas nada me atrai.
Quero, mas o que quero, para longe vai.

Donna
28/08/2005

terça-feira, dezembro 07, 2010


Sobra tanta falta...
Se sei, digo que sei.
Se não sei, peço que me ensine.
Não, não quero só o amor.


"Per tuo amore, morire mio cuore.

Non se può dire mai."



Sua luz ofuscou-me os olhos,
deixei-me levar, não pelos amores,
mas sim, pelas dores.
Clara chuva de verão, e eu aqui.
Doce dose de dezembro.
Um amor veraneio, um chilique e um desdenho.
Disse um dos inumeros poetas:
"É sem querer que não era pra ser."
Doce dose de agonia,
em lembrar o beijo que queria e jamais o teria.
Será que tu fingiria?
Por isso, hoje, não lutaria.
Como foi belo o primeiro visto, de aviso em brincadeiras.
E haja visto que, por mais quisto, de mim esconderia.
A razão me contorce os lábios.
A açao me contrai o âmago.
E a lição é a única recordação do platonismo invulnerável, na presente estação.
Donna


O Jardim das delícias terrenas


No centro do jardim,
fica a fonte da vida.
Homem e mulher que anda na estrada perdida,
com um e o outro,
e suas belezas desprovidas.

Colhem frutos divinas moças
Comem tão brutos como criaturas,
um anjo que ressoa seu pecado,
na danação de sua catança,
os homens, as moças.

Cavalgando ao lado da amada,
como Adão que Eva tentara,
com morangos de um Deus
que nunca os privara.

O luxo que sai,
vem do cheiro do amor
que nasce de um ribeiro,
a delícia que aflora o corpo
à margem do espírito morto.


Sobre um tema de Bosch

Donna