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Local: São Paulo, Brazil

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Um alguém



Quero alguém.
Alguém que me faça sorrir.
Alguém com quem possa ser eu mesma
e dizer minhas palavras favoritas.
Que seja gentil,
Tenha sonhos e, acima de tudo,
faça de suas aspirações, realidade.


Quero aquele que sorria, que olhe.
Aquele que sabe o que é sentir.
Alguém que me ame loucamente, se apaixone,
que tenha um calor evidente.
Quero que seja educado,
máximo em suas ações.
Bonito, cheiroso, e fale bem.


Desejo um homem fiel.
Fiel às suas ações, fiel aos seus deslizes.
Aquele que assuma, aquele que trata.
Um homem que me ache a mais linda das mulheres.
Quero alguém que me ligue a qualquer hora,
mande torpedos sem demora.


Quero um alguém que faça carinho,
me beije quando ficar envergonhada,
me enlouqueça com pensamentos expostos,
me diga o que vem a mente.
Acima de tudo, quero um amigo,
um confidente.
Que me pegue na cintura e me arraste.


Quero alguém que enxugue minhas gorduras,
faça amor a luz da lua.
Goste de beijo, tenha desejo.
E que seja incontrolável.
Alguém que venha me encontrar, que me ache,
que eu não tenha que procurar.
Leia poemas, cante, toque, cresça.


Quero alguém que ame as estrelas,
faça loucuras e grite meu nome a noite.
Tenha idéias, improvise,
estude, climatize.
Louco, desvairado.
Que queira conhecer o mundo
e desperte em mim, o amor pela vida.


Donna.
Sobre um tema de circunstâncias.
22/07/2010



quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Trama


Entre amores e rumores,
Parte de mim, dias consequentes.
Beleza, luz de velas.
Um olhar a manivela.
Tudo pode, tudo sente, tudo quer,
e todas as malícias intrínsecas, pois.
Seja o que vier.

Calma, conhecimento, acalanto.
Tremor, desassossego, inquietação.
Beijo, sentido, alienação.
Cansaço, desapego, encanto.
Paroles, veredas, estima ação.

Fendas abertas, é o divino hospício.
A conjugação dos verbos, em línguas.
Entre calores e sermones,
o jeito certo de se encaixar.
Bem como tal rumores,
abrem as portas para o bem estar.
Divina fuga, de se deixar amar.


Credo, sentença banal.
A presença da essência carnal.
O vício, o homem e seu tal.

Donna.


sábado, fevereiro 19, 2011

O esquecimento



"A única coisa que afasta realmente as pessoas, é a morte. Só quem vive, pensa. Só quem vive, sente. A alma é livre. Quando cumprimos a dívida de nosso empréstimo de ossos, seguimos livres para o infinito jardim do esquecimento."


Donna

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Meu self


"Tenho absoluta certeza do que NÃO quero. O que quero, simplesmente acontece. E aproveito o tempo que durar".
Donna

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Águas



Nem mesmo lágrimas, são capazes de rolar.
Nem mesmo a tristeza, é capaz de cessar.
Nem mesmo a vida.
Nem mesmo eu.
Doce dose de decepção.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Socorro, quem puder!

Meu ser pede socorro.
O interior, quase latente,
grita por afirmativas coexistentes.
O sol, brilha no esconderijo secreto de minha alma.
E a escuridão, dentro do meu coração se reforça.
Na atual circunstância, a atual indignão.
No passado repartido, a certeza do não.
Verdades, sinceras placas que se chocam,
fazendo assim, no rebuliço, um tsunami de sentimentos
hoje escondidos.

O não crer que habita meu espírito cético,
faz morrer os sonhos de outrora.
O não ver a verdade, que se esconde lá fora,
faz varrer os cacos de sentimentos, de sensações,
de alegrias e de razões.
As mais profundas razões de minha existência.

O ser humano, é um grande equívoco, em suas
reações.
É sim, uma essência escondida na máscara social que impede a real felicidade.
É uma existência improvisada.
Um amor, jamais vivido.
Um olhar, quase sempre esquecido.

Tornar-me-ei um rumor de que o bem existe.
Calar-me-ei sem dor, lembrando-me que, no fundo do coração
que pulsa dentro de mim, um dia cri.
E foi na verdade, e foi no amor, e foi na bondade, e foi no coração sem dor.
Porque um dia, fui jovem sonhadora.

Donna