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quinta-feira, janeiro 20, 2011

Deixo um sonho, calado.


Sensações, emoções, amores e minhas infinitas paixões.
Sabia, desde o início. Você sempre foi meu grande amor.
Desperto aquele momento, ao te ouvir.
Grandes coisas foram feitas para você.
Minha alma escalda em seu som poderoso.
Em você, tenho tudo o que quero.
Amor, prazer, compreensão.
Paixão de todas as espécies.
Furacão de emoções.
A tristeza nos acompanha e a solidão nos acomete.
E tudo o que nos envolve é divino.
Um grande presente dos céus.
E se há algo que é divino, e eu acredito.
É em você.
Minha paixão, meu bem querer.
É você, minha música.
Que me faz amar o homem, como ele realmente é.


Donna

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Pra recomeçar


Lembrando fases escondidas da minha face.
Organizei-as no sentido existencial.
Ontém, meloncolia, ordenação.
Hoje, espera, descrença.
Amanhã, incógnita, incertezas.
Viver o passado já não me cabe mais.
Histórias, perdas, mágoas, traições.
Um tempo perdido e pictórico.
A brincadeira de ser alguém.
A não sorte, o revés.

Hoje, não mais que o tempo.
Os segundos, já são o passado.
É possível viver o hoje?
É passível a vida eloquente?
Não sei, é ramo falido.

Acordar n'outrora.
Sem pensar, sem filosofar.
Sem colher o amor,
sem chorar, nem cantar.
Caro preço do estagnado.
Em mim pulsa a abastança da vida.
Vida, incerteza.
Morte, natureza.
Cala a carência do achar ritimado.
E a sorte vem em seu despertar.

O não esperar, o não querer.
O querer mudar, o esperar aparecer.
Espera querendo que a mudança apareça.
O ser, tão racional.
É fundamental em seu alvorecer.

Donna
Sobre um tema de hoje.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

"Uma nova forma de sentir e conceber a vida" (Charlito)


Morta, a tristeza mora em mim.
Foi o dia e a tarde já passou.
No breu do momento de fechar os olhos,
nasce a vida.
No recôndito do meu ser,
pasma a mente por seu poder.
Palavras são palavras e eu as ouço até no escuro.
No escuro silencioso, do quarto arrumado.
Toda forma tem poder e todo ser tem razão.
Cada palavra sussurrada em meu ouvido,
passa a dimensão do ouro que é a vida.
Quieta, dentro de mim.
Sinto e concebo o tom.
A afinação do meu eu interior.
Fecho os olhos e o sono me acomete,
para a mais profunda reflexão, ordinária,
dos momentos novos que virão.

domingo, janeiro 16, 2011

Uma palavra, um olhar...


Uma palavra, um olhar,
a verdade.
Não faz calar.
Haiku
Donna

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Um dia reflexivo

Então é isso? As pessoas simplesmente enganam o próprio ego?
Nos ultimos anos da minha tenra existência, conheci seres fantásticos. São eles, os sanguessugas!
Durante dias, horas, minutos, eu fundia meu pequenino cérebro procurando afirmações para as questões que brotavam em minha mente, cada vez que a injustiça era vitoriosa.
Não foi o bastante eu apenas ter parado para pensar nas razões dos acontecimentos ou me anganar achando que havia algo, sim, que eu devesse aprender. Que a vida é uma escola, todos sabemos e Einstein também sabia. Mas, vale mesmo a pena passar por certas coisas? Devemos, mesmo, perdoar setenta vezes o número de vezes que alguém nos magoar?


Donna

terça-feira, janeiro 11, 2011

Momento Prelúdio da Bachiana n° 4 de Villa Lobos


É possível ouvir uma música e entender o sentido real da composição de uma harmonia e/ou da letra elaborada cautelosamente por um desconhecido?
Aqui estou eu, ouvindo essa canção.
Desde muito criança ouvia, nos momentos em família, as músicas que meu pai colocava lá naquela vitrola, e eu junto dos meus irmãos e minha mãe contemplávamos momentos de comunhão musical. Ele, meu pai, sentadinho em sua "cadeirinha de papai", já mostrando a infinita possibilidade de me tornar uma 'ouvinte consciente'. A liberdade que vem das notas subsequentes de uma música, o sentido explosivo da libertação de um sentimento que nem eu, nem ninguém sabia qual era, mas sabíamos que existia.
Agora, entendo a grande importância dos meus momentos musicais, com meu pai. Ah... só posso dizer uma coisa: "Que delícia!".
Eu refletia, naqueles singelos momentos, sobre o sentido de a música existir. Sentidos que aguçavam, cada vez mais, meu paladar musical.
Desde então me pergunto, sempre que ouço uma canção, seja ela qual for e seja qual o estilo que tenha, como conseguem eles, criarem coisas tão chocantes?
Não são apenas notas lidas em uma partitura e nem mesmo palavras jogadas ao vento. São sentidos livres. E música é também liberdade.
Se é possível, nós, meros mortais, compreendermos o verdadeiro sentido de uma composição, acho que seria equívoco afirmar. Claro que o compositor parte de um contexto histórico individualista. Mas, vão-se as pessoas e ficam as músicas e junto delas o desapego e a liberdade de uns e outros que nos ensinam a viver, a refletir e a amar, através de suas jóias caridosas.
Será, então, que são eles mestres enviados para nos ensinar a caridade e nos mostrar que existem outras coisas para se mostrar?
Ele compõe, eu escuto. Você escuta, você sente. Tem o mesmo sentido? E não faz sentido?
A música tornou-me um vício...

Donna

sábado, janeiro 08, 2011

Últimos fatos



Hoje estava pensando a respeito dos relacionamentos entre pessoas. Me aguçou, e muito, a curiosidade em saber qual o verdadeiro sentido em "relacionar-se com uma pessoa". Ultimamente tenho refletido sobre a dor e o amor. Pois acho eu, que cada duas pessoas que se arriscam passar por uma relação, sofre das mazelas desses vilões.

Dor, tem como sinônimo tristeza. Aquele sentido agudo que hora sabemos de onde vem, hora sentido nenhum tem. Sentimos muitas dores. A dor cefálica, a dor estomacal, a dor articular, dor de dente, de garganta, do amor. Dor do amor? Então, será que a dor se difere do amor propriamente dito?

Amor, se tem uma palavra que tem todos os sinônimos, é o amor. O amor fraterno, o amor de amigo, o amor incondicional, amor altruísta, amor radiante, amor apaixonante, amor sofredor, amor matador. Amor matador? Quer dizer que, pessoas matam, por muito amar?

Qual a diferença então, entre dor e amor? Ambos passam por evoluções e consomem membros ou partes diferentes de nosso ser.

Até que ponto, podemos entender que dor é ruim e amor é bom?

Tem gente que se acostuma com a dor. Tem gente que se acostuma com o amor. É possível, pois, relacionar-se com alguém, amar e não sentir dor? Por que as pessoas se relacionam?

Está certo que, amar e sentir todo aquele arrepio e satisfação, é muito bom. Mas também é certo que, assim como a dor pode causar sérios problemas à nossa saúde, o amor, pode, não só isso, mas acabar com a nossa individuação.

Quando é o momento certo de tomar o comprimido do coração?


Donna

segunda-feira, janeiro 03, 2011

No meio do caminho


Andando, me deparei com isso!
Doce dose de estranhamento.
Será que existe amor?
Será que as pessoas se apaixonam, ainda?

Donna